30 de julho de 2014

Coxa

Um meio termo entre o ápice e a fuga
Uma amostra da virilidade masculina

Magra, musculosa... não importa,
Basta que seja coxa

Observá-la constitui uma testosteronônica emulsão
Tocá-las despertam volúpias impublicáveis

Coxa, Advinha para que te quero!

19 de julho de 2014

A novela Em Família já foi tarde

Lá se foi Em Família. Mais tarde do que merecia. O último capítulo, exibido ontem, apresentou-se tão insosso quanto o primeiro e todos os outros. Não reconheci o talento de Manoel Carlos neste trabalho. Acostumado a tramas bucólicas, mas dinâmica, o autor despediu-se de sua derradeira Helena de forma decepcionante.

A salvação da lavoura foi o núcleo dos velhinhos do asilo. Os atores que os interpretaram – velha guarda do talento brasileiro – nos fizeram rir no emaranhado de personagens deprimentes.

Saudades de Carminha!

14 de julho de 2014

Meus amores chamados Roberto

É possível burilar o amor até encontrá-lo em estado bruto? De fato, o que se chama amor não pode se submeter a fórmulas científicas. Teses sobre ele nunca obtiveram êxito.

Isso é ruim. Eu queria explicação para o sentimento que direciono a Roberto. Só de uma coisa a certeza me acode: tenho por ele algo fraternal, que pode ser definido como amizade. Mas há outros sentimentos complementares e um deles sobressai: o amor que, por falta de um termo melhor, chamo de eros.

Eu poderia despender resmas de papel elencando as razões que me conduziram a amar Roberto dessa maneira. Entretanto, não o farei porque eu estaria negando a minha verdade, segundo a qual o amor é inexplicável. No entanto, intimamente, há um fio de esperança para que essa verdade, tão só minha, seja passível de contestação. Desse modo, eu encontraria o diagnóstico desse sentimento. E poderia submeter-me ao tratamento, até a recuperação completa e definitiva.

Mas isso são só digressões, baseado no sonho de um dia deixar de amá-lo. Até lá, conformo-me com a realidade, admitindo a fragilidade diante daquilo que é mais forte do que eu. Se, ao menos, os outros amores por ele, fossem capazes de neutralizar o desejo...!

13 de julho de 2014

O bálsamo do abraço dolorido

Os companheiros de Neymar abraçaram as costas feridas do atacante. Um carinho dolorido, mas necessário. Era imprescindível – embora tenha sido um gesto espontâneo – que Neymar fosse fisicamente acolhido para que sua alma fosse acarinhada, tocada.